terça-feira, 22 de maio de 2007

Você me vem assim, como um flash
quando relembro de sensações.
Me espanto! Agora você é uma lembrança!
Até então não passou de uma miragem
que me cegou.
Hoje faz parte de uma lembrança sensorial
distante, cada vez mais,
mas ainda um eco reverbera
em sutis momentos,
doces e ardidos momentos;
momentos que passaram
que me arrastaram
mas que foram intensamente
vividos por mim.
Agora me sinto leve
por esse despreendimento de fórceps.
Foi necessário tudo isso?
Talvez...
Somos alvos, vítimas e algozes
do nosso sentir.
Um brinde ao verbo!
E à sua conjugação...

Monica Rocha

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